ClaudioVeraCruz
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
terça-feira, 24 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Estrela Mulher
André Zêni/Cláudio Vera Cruz
Eu me entreguei àquela linda estrela,/ Foi de repente, foi sem razão,
Foi muita luz a refletir nos olhos,/Uma viagem de sedução.
Eu viajei demais naquela estrela,/ Uma mulher sem explicação,
Bastou brilhar aquela luz nos olhos,/ E o mundo inteiro caiu no chão.
A minha nave penetrou a nuvem,/A nebulosa de emoção,
E a Lua por trás,/ Palco fugaz,/ E tudo me parece um sonho,
Estrela Mulher inatingível/Estrela real tão natural
Estrela sensual e tão sensível,/ Estrela Mulher você é incrível
Aquela imagem abraçou o sonho,/Um gosto puro de sedução,
Momento fugaz,/Intenso demais/Acende o fogo do desejo,
Estrela Mulher inatingível/Estrela real,tão natural
Estrela sensual e tão sensível,/ Estrela Mulher você é incrível
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
Sinal Vermelho
Claudio Vera Cruz / Luis Mauro Vianna / André Zeni
Sinal Vermelho
Te trago essas flores
A chuva deu uma trégua para o sol
Veja estes girassóis
Teus olhos verdes
Dois pequeninos rios
Que choram de tristeza
E as flores, tão belas
Sentem o frio do jardim
Quando a Mãe Natureza
Vê seu filho morto
Já é noite
Na escuridão
E o vento
Quando uiva
Dá vontade de te ver
São as flores
Com suas cores pálidas
Faz frio
Em pleno verão
E, então
Quando enfim
Chegar o motoboy
Que aqui mendiga
O seu amor
Vai acelerar
Coração blues
Cruzar vermelho
Algum sinal
(solo)
E no sangue
Espalhado pelo chão
Outras flores
Despedida
Sim, já estou de partida
Já é hora de lhe contar
Que as flores nem são reais
São percalços
Descaminhos
Nada mais
Até depois Aldebarã
Claudio Vera Cruz / Luis Mauro Vianna / André Zeni
Até depois
Agora eu vou para o mundo
Juntar o quebra-cabeça
Que o tempo foi carregar, depor
Meu redentor
Virá na rosa dos ventos
Por onde eu andar nos caminhos
Por onde a faca não for
Dando fio, dando dor
Tudo agora
É mundo novo
Até mesmo
Na semana
Tudo em paz pela terra
Sã
Qual será o meu nome
Amanhã
Um ermitão
Às vezes
Me faz companhia
Me disse
Que mora na rua
E o que ele fará
Quando a dor definhar
Um orixá
Mostrou-me o arcano dos negros
Adivinhou meu destino
Levou-me dentro dos braços
Na beira do mar
O desmatamento mata
As crianças sem futuro
Toda vez que eu descubro
Que ainda estou por aqui
Nenhum trem passará
Jamais
Por lá
Tudo agora
É mundo novo
Até mesmo
Na semana
Tudo em paz pela terra
Sã
Qual será o meu nome
Num lugar que não estou
Um ermitão
Às vezes
Me faz companhia
Me disse
Que mora na rua
E o que ele fará
Quando a dor definhar
Um orixá
Mostrou-me o arcano dos negros
Adivinhou meu destino
Levou-me dentro dos braços
Na beira do mar
Pinte-se no quadro
Do quarto-céu
Mais de mil poetas
Profetas tantãs
Cruze a pé o mundo
De manhã
Rumo ao infinito
Aldebarã
sexta-feira, 15 de julho de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Mal necessário
Musica de Claudio Letra de Paulo Buffara
Não quero ser um cara doido pra não lhe contradizer,
Deixar você perdida sem saber o que fazer,
Pra que você descubra numa encruzilhada,
Que sobre seu caminho ninguém mostra nada,
Pra que você descubra de uma vez por todas,
O seu próprio jeito de andar sobre as ondas,
Pra que você perdida na floresta,
Procure a luz e sinta; A estrada é essa !
Pra que a luz da lua,mostre qual é a sua, (2X)
Que a cada escorregada aumenta a experiência,
A vida é um eterno emaranhado,
Errar é certo,como um mal necessário
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Olho D'agua
Olho Dágua de Claudio Vera Cruz
Olho Dágua,Olho Dágua
Inundou meu coração,
Fez alarde , fez saudade,
Me acordou de supetão
Olho Dágua,Olho Dágua
Este choro foi jorrado
Da vertente que era muda
E em meu peito deu vazão
Olho Dágua era a criança,como um dia você foi,
Olho Dágua era um conto em que você era o herói
Olho Dágua era a esperança,que o tempo alimentava
Olho Dágua era um afago,uma canção que ninava
Olho Dágua Olho Dágua
Inundou meu coração
Fez alarde ,fez saudade,
Me acordou de supetão
Olho Dágua Olho Dágua
Este choro foi jorrado,
Da vertente que era muda
E em meu peito deu vazão
Olho Dágua era a aventura,que você ia viver
Olho Dágua era o banhado das margens do Barigui
Olho Dágua era a semente que brotava no quintal
Olho Dágua era o presente de uma noite de Natal
Olho Dágua Olho Dágua
Inundou meu coração
Fez alarde,fez saudade,
Me acordou de supetão
Olho Dágua Olho Dágua
Este choro foi jorrado
Da vertente que era muda
E em meu peito deu vazão
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Eureka!!!!
Essa banda inaugurou o circuíto de musica ao vivo no bar Ocidente em 1980.
VeraCruz/Aquino/Brizola/Soares
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
Saudade Instantanea
Em 1973 Claudio e Morongo começaram a compor e tocar juntos, daí veio a idéia duma ópera-rock. The Who, Procol Harum e a principal influência Yes já faziam albuns inteiros encima duma narrativa operistica. Meu contato apareceu depois de um show no Teatro São Pedro onde tocaram Liverpool e outros e eu projetei meus desenhos. Me convidaram prá criar a parte visual de Eugeny história de um sonho, que eles estavam criando.
Batizei a banda com o nome de Saudade Instantânea. Em maio fizemos a estreia no São Pedro, seis dias de casa cheia, após os quais o teatro fechou. Chegou a ocorrer um incendio no quinto dia. O show era entremeado de partes em que o Paulo Buffara recitava trechos da ópera. Em outra parte subiamos todos ao palco e dançavamos uma musica pré gravada. Em todos os momentos meus desenhos ilustravam a musica. A bateria da Gata, irmã do Morongo de 13 anos tinha luz e um stencil de estrelinhas. O Buffara ficava pendurado acima da batera. Não vimos nenhuma performance da Family Dog da California, do Fillmore mas queriamos algo do estilo. Os desenhos aqui neste clip faziam parte de Eugeny, alguns da obra seguinte "O Homem". A banda eram: Morongo (teclados), Claudio (vocal, guitarra e baixo), Gata (bateria), Neno (bateria) e Maira(vocal). O tecnico de som, Carlinhos Tatsch. Escrito e narrado por Paulo Buffara.
Escute aqui a abertura com alguns dos desenhos feitos para Eugeny
http://www.youtube.com/watch?v=XaFAXF74ZnM
Meu primeiro instrumento
Foto batida durante a gravação de Meu amigo John, com o grupo EUREKA,
o primeiro a tocar no Ocidente em 1980
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Neguinha
Neguinha Claudio Vera Cruz
Mandei um telegrama pra neguinha,
Dizendo que eu já cheguei no Sul,
Que a comida aqui é muito boa,
E o povo fala é tu,é bah,é tchê.
A nega que não tem preconceito nenhum
Se foi chegando e logo botou pra quebrar
E a rapaziada toda fissurada,
Ao ver a nega de top-less passar...
Vou viver com minha nega,que delírio,que beleza,
A terra toda vai ficar azul,
Ela vai ficar faceira,num barraco em Cidreira,
No litoral do Rio Grande do Sul
Mandei um telegrama pra neguinha
Dizendo que eu já cheguei no Sul
Que a comida aqui é muito boa
E o povo fala é tu, é bah/ é tchê.
Mas a nega não sabia , que o frio era tão forte
E logo começo a arrepiar,
E agora ela só pensa ,em voltar lá para o Norte
E vou perder a nega se eu ficar
Mandei um telegrama pra neguinha,
Dizendo que eu já cheguei no Sul,
Que a comida aqui é muito boa,
E o povo fala ,é tu,é bah,é tchê.
Apenas ...
Apenas... Arnaldo Sisson / Claudio Vera Cruz
Eles são santos, são anjos, bandidos
E está no sangue deles o jeito de estarem
Nas filas,loterias,igrejas e bares
Marginais,passistas e crentes
Crianças que a vida ensaia,
Eles são assim
Não são bons, nem cruéis,são reais
São apenas meninos
Elas se vestem com cores e brilhos
E está no sangue delas a sina de estarem
Nas ruas, revistas,puteiros e lares
Prostitutas, turistas, e amantes
Crianças que a vida esnsaia
elas são assim,
Não são más, infiéis, são reais
São apenas meninas
Eles são santos são anjos, bandidos
E elas se vestem com cores e brilhos
São apenas meninos
São apenas meninas
São apenas
Crianças
Cheiro do Alecrim
Cheiro do Alecrim / Sérgio Napp/Cláudio Vera Cruz
Lua amarela,prata e jasmim
Quando os olhos dela batem sobre mim
Dançam meus amores numa dança louca
E teima a minha boca em dizer que sim
Lua clara e nua lua dentro em mim
Por essa janela algas e marfim
Há uma certeza que me faz assim
Fogos de artifícios,risos de cetim
Lua Lua Lua que passeia em mim
Leva me em teus braços sedas e carmins
Se não fosse tua esta noite enfim
Como saberia o cheiro do Alecrim
Lua Lua Lua ,Faz me teu por fim
Lua Lua Lua, Faz me teu por fim
terça-feira, 30 de novembro de 2010
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