terça-feira, 30 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
Auto Retrato
Auto Retrato Cláudio Vera Cruz
Me traduzam esta expressão , o que diz ela ?
Sinto nos teus olhos,opressão
Sempre muda , sempre estranha,intransponível face,
Travestida parece normal
Teu mundo é irracional?Teu sonho irreal?
Teu tempo anormal? Teu amor marginal ?
Tua força inexiste,não convence, não se impõe,
Parece não ter mais ilusões
Adormecida,energia,cega,invalidada
Inútil consciência a te prender
O que te aconteceu?Quem foi que te feriu?
Será que é porque, lembras de um velho Brasil
(época da ditadura)
(época da ditadura)
Dona Yedda de Claudio Vera Cruz e Paulo Buffara por Claudio Vera Cruz
Dna.Yedda Paulo Mansur Buffara / Claudio Vera Cruz
Tem dias,
que a gente acorda com vontade de ser legal,
Com todo mundo
Tem dias,
Que a gente acoda com vontade de ser legal,
Com todo mundo
Foi assim que eu conheci Dna.Yedda,
Foi assim que Dna.Yedda me conheceu,
E agora ela só quer fazer amor comigo.
sábado, 27 de novembro de 2010
O Vampiroca
O Vampiroca Hermes Aquino/Cláudio Vera Cruz
Olhando me no espelho
Na intimidade do lar
Eu vi minhas presas crescendo
Senti meu sangue gelar
A meia noite bateu
Tremi de medo total
Satã me deu suas ordens
Uma capa,um punhal
E pelas ruas escuras
Procuro uma fada que queira me amar
E nas suas veias tão puras
O sangue delicioso eu vou sugar
E quando o dia vem amanhecendo
Eu volto,correndo,me lambendo,
Pro caixão vou descansar
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Antipaganda
Antipaganda Paulo Mansur Buffara/Cláudio Vera Cruz
A cidade dorme,meus olhos acendem
Com o apito da fábrica da imaginação
E vou ao comando da nave de idéias
Que rege a vontade da população,
Enquanto no sono,conseguem comprar
O sonho que agora vou fabricar,
Me encolho em meu corpo e meus olhos vermelhos sofrem
Pois quem vai me hipnotizar?
E compram besteiras, falácias inúteis
Amando vantagens que os tornam felizes
E em frente do vídeo estancam passivos
E engolem mentiras de todos motivos
Voltando da nave,avisto a cidade
Silente piscando,na vigília das luzes
Embaixo do morro Santa Tereza,
Um sono-consumo de gente indefesa
E quando me deito,e apago minha mente
As vidas se ligam e acordam acesas.
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